A imigração japonesa no Brasil teve seu início no de 1908 quando o navio Kasato Maru desembarcou no porto de Santos com 781 imigrantes com contrato para trabalhar nos campos agrícolas. Porém, o processo que levou até a imigração japonesa no Brasil durou alguns até de fato que os imigrantes pudessem pisar em solo brasileiro.
Após o fim do período de escravidão no Brasil, o governo percebeu que necessitava de braços para fazer o serviço que era exercido pelos escravizados recém libertos. Dessa forma, os escravizados foram deixados à marginalização e sem qualquer tipo de reparo pelos danos causados pelos 300 anos de escravidão.
Contudo, era necessário ocupar esses postos de trabalho e com isso o país passou a chamar imigrantes de vários lugares para trabalharem principalmente na agriculta. É importante falar que, as políticas imigratórias que foram criadas pelo governo brasileiro tinham um viés higienista e buscavam embranquecer a população.
Os japoneses só foram considerados para ocupar o trabalho após a proibição do governo italiano que descobriu que os seus cidadãos não estavam sendo pagos e passavam por péssimas condições de trabalho em solo brasileiro. Além disso, os japoneses eram tidos como "inassimiláveis", diferentemente dos europeus eles não eram brancos, muito menos falavam uma língua considerada próxima do português.
Tudo isso impactou muito nos primeiros anos de imigração japonesa no Brasil, entretanto, com o passar dos anos os números de japoneses chegando ao país foram aumentando exponencialmente, chegando a entrar mais de 100 mil em uma década. Hoje em dia, o Brasil é o país com a maior comunidade nipo-brasileira fora do Japão.